Vol. 7 Núm. 2 (2023): JULIO[DOI:10.37785/nw.v7n2]

Corpo potencial. Autoficção de um tornar-se o que se é (Versión en portugués)


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Diego Winck Esteves

Resumen

Este ensaio se flexiona sobre certa noção de corpo, correlacionando-o com espaços de educação, como contingências em encontros improváveis. Tal perspectiva afirma que a improvisação é uma efetuação de um corpo em estado de prontidão, com potencial para atualizar-se nos encontros. Trata-se da atualização de possíveis, ainda que, e sobretudo, imprevistos: de ações inesperadas, uma vez que se postula desviar das condutas restauradas nos espaços em que se habita, sempre que estas possam diminuir nossa vitalidade. Por conseguinte, projetamos pensamentos sobre um certo Corpo Potencial, numa exploração pela qual chegamos à proposição da autoficção como um tornar-se o que se é, dado que consideramos, por uma via nietzschiana, o fundo trágico da existência. Com efeito, arealidade, como meio onde este corpo se constitui em autoexperimentação, passa a ser correlacionada com a ficção, na qual performamos.

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Cómo citar
Corpo potencial. Autoficção de um tornar-se o que se é (Versión en portugués). (2023). Ñawi, 7(2), 125-138. https://doi.org/10.37785/nw.v7n2.a7

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